Segundo o Jornal Público e depois confirmada numa conferência de imprensa pelo próprio Ministro da Educação, todos os professores sem vínculo à função pública que tenham cinco ou mais anos de serviço foram dispensados da prova de avaliação de conhecimentos e capacidades.
O ministro disse que não sabe quantos professores ficam isentos da prova devido a estas novas regras. Mas de acordo com as tabelas do blogue de Arlindo Ferreira, que este mantém actualizadas com base em dados oficiais, dos 43.606 professores que participaram no concurso para contratação inicial neste ano lectivo (número que corresponderá, sensivelmente, aos que estavam sujeitos à prova), 25.650 tinham cinco ou mais anos de serviço, ou seja, reúnem agora condições para ficar dispensados.
Este recuo deveu-se às pressões do Provedor da justiça, para onde foram encaminhadas muitas queixas dos professores, relativas a esta prova.
A isto se chama: Dividir para reinar! Tentar dividir os professores contratados em dois grupos, com 5 ou mais anos de serviço e os outros. Como sempre a corda parte do lado dos mais fracos.
Para mim, continua a defender que não há prova para ninguém....
As vítimas podem ser metade, mas a injustiça desta prova continua inteira.
Eu não quero os 20€ de volta, eu quero que a prova não exista.
Com papas e bolos se enganam os tolos!!!