Ouve-se, ouve-se tudo, Senhor Primeiro Ministro.....
Tanta preocupação com as regras, será que ele cumpre sempre as regras?? Ou será como a outra menina que prefere fazer batota para não perder.
Ouve-se, ouve-se tudo, Senhor Primeiro Ministro.....
Tanta preocupação com as regras, será que ele cumpre sempre as regras?? Ou será como a outra menina que prefere fazer batota para não perder.
As coisas só chegaram a este ponto por culpa de ele próprio. Qualquer reforma só se realiza ouvindo as pessoas que estão no terreno, recuando e alterando quando é necessário. Só este Governo é que ainda não percebeu que não ouve ninguém, não admite opiniões diferentes e quer fazer vencer as suas ideias a todo custo, neste caso a custo de uma guerra com os professores e de humilhação. Depois num discurso de vitimização vem lamentar-se de estarem a trabalhar sozinhos. Afirmando mesmo que sem a avaliação dos professores, isso contribuiria para o declínio do sistema de ensino público. Mas ouviu algum professor dizer que não quer ser avaliado, sempre foram avaliados, mas ele acha que não, apesar deste tempo todo continua a não saber o que diz. O declínio do ensino público já está a acontecer, desde o momento em que se defendeu um ensino de massas.
O tempo vai correndo e eu acredito que ainda haverá um terceiro simplex, e se calhar um quarto ou ainda mais...
Às vezes quando brincamos com crianças sabemos que vão cair, bem as avisamos mas acabam por cair na mesma, só assim aprendem, o mesmo se vai aplicar a este Governo.
Então, no outro dia 03/12/2008, Sócrates afirmou que em 2009 só iamos ter um ano em abundância, foi noticia de abertura de telejornais.
E passados 12 dias, hoje vem dizer que 2009 será de “tempos difíceis” e pede “o melhor de todos”.
Agora não sei em que acreditar... estou confusa. Afirma, desmente com uma facilidade que me incomoda.
Pois Sr. Sócrates, afinal sempre admite, aquilo que anda a tentar esconder de todos nós. A tentar maquilhar os Orçamentos de Estado para tentar esconder o verdadeiro défice. Mas também, com um ministro que foi considerado o pior ministro das Finanças de 19 países da União Europeia, de é que estavamos à espera? Cada um tem o Governo que merece.
É por isto e por outras que apesar de afirmar que não anda atrás dos votos, ninguém já acredita. E a boa nova é que em 2009 há eleições!
O primeiro-ministro, José Sócrates, apelou hoje aos bancos para que emprestem mais dinheiro às empresas, de forma a reabilitar a economia em Portugal.
"Julgo que este é o momento adequado para fazer um apelo aos bancos para que reforcem as suas políticas de crédito e para que reforcem, se for caso disso, os seus capitais próprios para que possam servir a economia portuguesa", afirmou hoje o primeiro-ministro. Já Teixeira dos Santos tinha dito que : ”É preciso pressionar os bancos para que façam chegar o dinheiro às empresas” (Via Público)
O nosso primeiro deve saber que no mercado financeiro as coisas não funcionam desta forma. Se realmente está interessado em ajudar as empresas, é ao seu Governo que compete fazer algo. Reduza a carga fiscal e para começar pague o que deve. Pois sabemos que algumas empresas estão mal porque têm o estado como devedor. Paga mal e a más horas, isso é do conhecimento público.
José Sócrates , defendeu , este domingo, que a melhor forma de defender o emprego é através da formação dos portugueses, num discurso perante cerca de três centenas de pessoas na cerimónia de entrega de diplomas a dezenas de formandos do Centro de Formação Profissional do Seixal no âmbito do Programa Novas Oportunidades.
"Mais qualificações garantem mais emprego, mas garantem também a redução de desigualdades", disse José Sócrates, acrescentando que "Portugal é um país muito desigual e que uma boa sociedade é aquela que é menos desigual". (via Correio da Manhã)
Desde que José Sócrates criou o programa novas oportunidades, as qualificações do portugueses dispararam. Mais qualificação deverá ser sinónimo de mais saber e mais competência, não sei se esses cursos resultam realmente num acréscimo de competências ou se são mais para a estatística.
Agora, quanto a afirmar que mais qualificação garante mais empregos, que se pronunciem os milhares de desempregados licenciados, para quem o facto de ser licenciado lhes fecha muitas portas, pois têm qualificação a mais.